Uma viagem normalmente possui três pesos pesados em termos de gastos: o tripé passagem-hospedagem-alimentação. Há outros gastos mais manejáveis, como transporte e atrações por exemplo; já os gastos do tripé, em certa medida, são obrigatórios. Não se viaja sem passagem, não se dorme sem hospedagem e não é possível ficar em pé sem se alimentar. Falemos um pouco de um dos itens, a hospedagem. O que escolher: hostel ou hotel?
Qualquer que seja a escolha, o primeiro passo é reservar com antecedência para conseguir melhores preços. Entretanto, o destino também manda muito quando a questão é hospedagem. Londres e Paris, por exemplo, são caras, de modo geral, diferente de cidades do leste europeu, por exemplo. A questão toda reside no nível de conforto que você quer ter, quanto você pode gastar e o tipo de interação que você procura no ambiente de hospedagem.
O hotel é o indicado caso você queira privacidade. O hostel, que às vezes também é chamado de albergue, é o indicado caso você busque economia. O hostel também é o indicado caso você esteja procurando fazer amizades, porque muitos hostels procuram estimular justamente a convivência e a interação dos hóspedes.
No hostel normalmente você dividirá quarto com outras pessoas. o que pode ser incômodo para muita gente. A economia não é à toa. No geral, você paga mais para ter privacidade, seja em um hotel, onde o quarto é individual, seja em alguns hostels que possuem quartos individuais.
Hostels com quartos individuais podem ser um bom meio-termo, pois você se insere no ambiente do hostel para fazer amizades nas áreas comuns, mas tem o seu cantinho individual na hora de dormir. Entretanto, muitas vezes um quarto individual em um hostel é quase tão caro quanto (às vezes até mais caro) do que hotéis, então vale sempre pesquisar.
Normalmente, eu adoto um meio a meio nas viagens. Eu gosto de hostels pra poder conhecer pessoas, mas eu também gosto da ideia de um quarto só pra mim. Assim, eu costumo me hospedar parte da viagem em hotéis e parte em hostels.
Na primeira vez que eu fui para Londres, por exemplo, fiquei em um hostel bem meia boca, era meio cenário de filme de suspense, mas no geral foi ok. Nota 6 no booking e preço bem baixo, não dava para esperar muito. Entretanto, na Alemanha, a experiência foi diferente: tanto o Wombats, em Munique, quanto o One 80º, em Berlim, foram ótimos. Também tive boas experiências com hostel em Amsterdam, Santiago do Chile (experiência que eu conto neste post) e em Porto Alegre, por exemplo.
Se você nunca ficou em hostel, aconselho que você faça o teste. Estando com amigos, é mais fácil se lançar à experiência. Pode ser que você adore. Alguns hostels realmente possuem um clima bem bacana e por isso (e pela economia também, óbvio), eu sempre faço uso da rede de hostels mundo afora.
Se o hostel não for a sua praia, meu conselho é: ainda que você tenha que juntar mais dinheiro para sua viagem, faça esse esforço em prol de escolher uma hospedagem legal. Se você odeia dividir quarto, não vale a pena ficar em hostel pra economizar e ficar contrariado. Uma boa hospedagem conta muitíssimo na sua experiência de viagem. Pagar um pouco mais, neste caso, certamente valerá a pena.
E na hora de pesquisar, um critério simples e básico ajuda muito: procure no booking por hostels com nota 8 e cima. Use este critério nos filtros. A margem de erro cai muito quando você escolhe uma hospedagem com um número grande de boas avaliações. Pelos comentários do pessoal que avalia também é possível sacar se o hostel possui uma boa área comum, se faz eventos para enturmar a galera, etc. Foque no que é importante para você. Com isso, a probabilidade de acertar na hospedagem já fica bem maior.
E aí, qual vocês preferem? Hotel ou hostel? Conta pra gente nos comentários!