VLT Carioca – uma atração à parte no Rio

Mural Etnias
Mural Etnias e o VLT carioca

Ir pro Rio de Janeiro e ver o VLT Carioca deslizando pelas ruas do Centro foi uma das coisas mais bacanas da viagem. Melhor ainda foi andar nele: uma experiência super bacana.

Em Lisboa, os bondes elétricos deslizam de forma limpa ligando os pontos da cidade, como a Praça do Comércio e o distante bairro de Belém, por exemplo. Assim, os bondes ou trams são um meio de transporte comum no Velho Continente: em Portugal, na Alemanha, na República Tcheca você vai ver as sepentes de metal dividindo espaço com os carros nas ruas, de forma democrática.

Ver este meio de transporte sendo utilizado no Brasil é simplesmente muito legal. 😛

VLT

VLT é a sigla para Veículo Leve sobre Trilhos. O VLT Carioca é herança das Olimpíadas de 2016, mesmo ano em que foi inaugurado, e hoje liga diversos pontos da cidade, entre eles o Centro e a Praça Mauá, na qual ficam o Museu do Amanhã e o Mural Etnias, do Eduardo Kobra.

Museu do Amanhã
Museu do Amanhã

O VLT se divide em três linhas diferentes, que possuem interligações entre si. Alguns lugares interessantes que este meio de transporte alcança são o Aeroporto Santos Dumont, a Parada dos Navios Valongo (Mural Etnias e Museu do Amanhã), o Centro, no qual você pode visitar a Confeitaria Colombo, e a Rodoviária do Rio de Janeiro, para quem está indo ou saindo da cidade de ônibus.

Ou seja, não faltarão oportunidades de utilizar este meio de transporte no seu passeio pelo Rio.

Como funciona

O funcionamento é simples. Assim que o bonde chega, aperte o botão no centro das portas para que elas se abram. Uma vez no veículo, passe o seu cartão de transporte em um dos terminais eletrônicos e a tarifa será debitada do seu saldo. Quando for descer, aperte o botão no centro das portas duplas para que elas se abram novamente.

Veja que você precisará de um bilhete para embarcar no VLT. São aceitos os seguintes: bilhete único carioca, bilhete único intermunicipal e os bilhetes do tipo Rio Card (quando eu fui, utilizei este). Todos eles são cartões de transporte, os quais você pode adquirir em estações de metrô, carregar com dinheiro e utilizar nos modais de transporte. Ou seja, sem um desses cartões, você não pode utilizar o VLT. Dinheiro não é aceito no veículo.

E não tente fazer gracinha: entrou no VLT, passe o cartão na catraca. Assim, o saldo será debitado e sua passagem estará paga. Vira e mexe surgem fiscais com máquinas que acusam se você passou ou não seu cartão na catraca? Não passou? Vai ter que pagar multa. Desse modo, não tente dar uma de esperto e, se você é distraído, atente-se para passar o cartão logo que entrar. A fiscalização é frequente.

Também é importante dizer que o cartão é individual. Assim, se você estiver viajando em grupo, cada um precisa ter o seu próprio cartão. Comprar um cartão só, carregar e usar pro grupo inteiro não vai funcionar.

Quanto custa?

A passagem do VLT custa 3,80 (preço em 2021). Você pode consultar os preços atualizados no Manual do Usuário do site oficial do VLT. Inclusive, o site é cheio de informações interessantes para o usuário, com um manual e uma seção de perguntas frequentes muito bons. Recomendo dar um pulinho no site quando estiver planejando sua viagem para o Rio.

E você, andou no VLT Carioca? Se sim, o que achou da experiência? Conta pra gente nos comentários!

Sou servidor público, paulistano e fã de Beatles. Viajar me dá motivos para escrever e escrever me dá desculpas para viajar. Tenho um calendário em casa e um na mesa do trabalho, no qual planejo feriados, férias e viagens.

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